Igreja foi fundada em 18 de junho de 1911 pelos missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren.
As
Assembleias de Deus no Brasil estão completando, neste dia 18 de junho, 104
anos de fundação. Tudo começou com a vinda de dois missionários suecos que
antes de chegarem ao Brasil visitaram o movimento de despertamento e avivamento
espiritual da Rua Azuza em Los Angeles, EUA.
Daniel
Berg e Gunnar Vingren atenderam a chamada missionária ao receberem uma
revelação de Deus acerca do Pará. Porém, ambos não sabiam onde ficava. Ao
pesquisarem no mapa descobriram que se tratava da região norte de nosso país.
Obedecendo ao “ide” chegaram a terras brasileiras em 19 de novembro de 1910.
A
princípio reuniram-se com as igrejas batistas aqui já instaladas, mas como
traziam na bagagem a doutrina pentecostal do batismo no Espírito Santo com a
evidência do falar em línguas e a atualidade da concessão de dons espirituais
como nos tempos apostólicos, não demorou para que o Senhor Jesus começasse a
batizar os membros daquela igreja que, não aceitando a nova doutrina, decidiram
desligar da comunhão os crentes que se uniram aos missionários. Entre eles, a
irmã Celina Albuquerque, que na madrugada de 02 de junho de 1911 recebeu o
batismo no Espírito Santo e falou em línguas conforme a promessa descrita no
livro do profeta Joel 2 e seu cumprimento em Atos dos Apóstolos 2. Ela foi a
primeira crente da igreja Batista de Belém a ser batizada. Logo outros foram
batizados também. Um total de 13 membros deixou a igreja Batista em Belém do
Pará para juntar-se aos missionários e fundarem em 18 de junho de 1911 a igreja
Missão da Fé Apostólica.
Muitos
estavam curiosos para conhecerem a nova doutrina. Houve rejeição por parte de
alguns, mas muitos abraçaram a doutrina porque viam nas páginas da Bíblia a
confirmação do que era pregado e ensinado pelos missionários estrangeiros. A
essa altura as reuniões de oração que no início aconteciam na residência dos
missionários, passaram à residência da irmã Celina de Albuquerque.
Reunidos
na casa da irmã Celina, por sugestão de Gunnar Vingren, em 18 de janeiro de
1918, registrou-se a igreja Assembleia de Deus, nome que traz até hoje. Tendo
origem no movimento pentecostal do início do século XX na América, as
Assembleias de Deus do Brasil, cresceram nos moldes da igreja do Novo
Testamento, onde os discípulos cheios do Espírito Santo levaram o Evangelho a
todo o mundo.
Não
muito tempo depois as Assembleias de Deus chegaram aos grandes centros urbanos
das regiões Sul e Sudeste, como Porto Alegre, São Paulo e Belo Horizonte. Em
1922 chegou ao Rio de Janeiro, no bairro de São Cristóvão, e ganhou impulso com
a transferência de Gunnar Vingren, de Belém, PA, em 1924, para a então capital
da República.
Desde 1930, quando se realizou a primeira Convenção Geral dos pastores na cidade de Natal, RN, as Assembleias de Deus no Brasil passaram a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem, contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.
Desde 1930, quando se realizou a primeira Convenção Geral dos pastores na cidade de Natal, RN, as Assembleias de Deus no Brasil passaram a ter autonomia interna, sendo administrada exclusivamente pelos pastores residentes no Brasil, sem, contudo perder os vínculos fraternais com a igreja na Suécia. A partir de 1936 a igreja passou a ter maior colaboração das Assembleias de Deus dos EUA através dos missionários enviados ao país, os quais se envolveram de forma mais direta com a estruturação teológica da denominação.
Em
virtude de seu fenomenal crescimento, principalmente depois dos anos 90 com a
criação e ação da chamada Década da Colheita, iniciativa das
Assembleias de Deus, os pentecostais começaram a fazer diferença no cenário
religioso brasileiro. De repente, as autoridades religiosas e seculares
despertaram para uma possibilidade jamais imaginada: o Brasil poderia vir a
tornar-se, no futuro, uma nação protestante. Tal possibilidade se tornou ainda
mais real com a divulgação entre o final de 2006 e início de 2007 por um
instituto de pesquisa de que, com vinte milhões de fiéis, o Brasil é o maior
país pentecostal do mundo.
Atualmente,
os mesmos institutos de pesquisa apontam para uma mudança no perfil evangélico
brasileiro em todos os setores da sociedade por conta da ação do Evangelho. As
Assembleias de Deus estão hoje em todas as camadas da sociedade, inclusive com
representantes na esfera política do Congresso Nacional. Como agente de mudança
não somente espiritual, vê-se a igreja agindo em grande escala em trabalhos
sociais de grande envergadura e empenhada a mudar a face do nosso país a partir
do Evangelho de Jesus Cristo, tendo templos em quase todas as cidades
brasileiras.